Fala meu povo!
Depois de um longo inverno, estou voltando a essa plataforma. Não foi um período sabático, continuei produzindo para o Youtube e Instagram/Facebook, o que drenou meu precioso tempo para as redes sociais. Agora, voltarei a publicar aqui quando tiver uma brecha no sistema.
O assunto do momento é a posse do presidente Donald Trump. Aliás, a chegada de qualquer mandatário norte-americano repercute mundialmente. a do famoso empresário muito mais, já que acoplado a ele estão as ideias radicais de sua campanha, olhando unicamente os interesses yankees dessa geração.
É óbvio que todo presidente dos EUA terá o próprio país como prioridade. O detalhe é que nosso novo inquilino da Casa Branca foge dos parâmetros comuns. Já retirou o país do Acordo de Paris, que pretende limitar o Aquecimento Global, freando suas drásticas consequências. Também retirou a nação da Organização Mundial da Saúde, que é a maior força mundial para, juntos, lutarmos contra doenças que assolam o planeta. Assinou perdão aos invasores do Capitólio e muitas outras medidas anormais virão pela frente.
Apoiado pelos bilionários das big techs, vem querendo redesenhar o mapa mundial. Já anunciou a pretensão de mudar o nome do Golfo do México para “Gulf of America”. Lembrando que parte do vizinho latino já foi tomada pelos norte-americanos durante a expansão para o oeste no século 19. Trump também anunciou que irá tomar o Canal do Panamá, hoje soberano nas mãos dos panamenhos.
O foco do texto é a Groenlândia, enorme pedaço de terra com 2.166.086 km² e alvo da cobiça do nosso personagem “alaranjado”. A ilha é um território autônomo da Dinamarca, com apenas 57 mil habitantes. Como a região sempre foi coberta por enormes camadas de gelo, nunca gerou grande cobiça internacional. Com o planeta aquecendo e o gelo derretendo as coisas mudaram.
Trump defende os combustíveis fósseis e até criou o slogan “drill baby drill”, defendendo cada vez mais perfurações. Sabe que o planeta vai esquentar e o Polo Ártico derreter. Dessa forma, elementos como grafite, cobalto, níquel e o famoso lítio podem ser encontrados na região com facilidades cada vez maiores. Petróleo e gás natural também devem estar presentes na enorme ilha.
Existe outro detalhe importante, as rotas marítimas. Com o derretimento do gelo no Ártico, novos caminhos se abrem, em especial para chineses e russos. No caso a Rússia possui um enorme litoral na região. Nos últimos 10 anos a navegação local já cresceu quase 40% devido as mudanças climáticas.
Lembrando que os EUA já possuem a Base Aérea de Thule, no noroeste da Groenlândia, com investimentos anuais de quase US$ 4 bilhões. Dessa forma, já estão com os pés na área pretendida. Por fim, ao adicionar esse território, os norte-americanos chegariam a um tamanho aproximado de 11.5 milhões de km², passando a 2º maior país do mundo em extensão, somente atrás da Rússia com cerca de 17 milhões de km². Aposto que tamanho também é importante para ele.
Nessa mesma linha, logo Trump anunciará que será o 5º presidente esculpido no Monte Rushmore. Essa última frase é uma ironia, pelo menos por enquanto. Os eleitores dele deliram!
Abraço do Clebinho!
Agradecimento especial ao Colégio Cotemig, onde trabalho há 20 anos, e é nosso parceiro aqui no Blog.
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Publicado: 22.01.2025